Em reação à saída do ministro das Finanças do governo, Marcelo Rebelo de Sousa considerou Mário Centeno uma das “principais personalidades políticas” dos últimos anos na vida nacional. Um facto “incontroverso”, segundo o Presidente da República, e fica na história, não apenas por ter “atingindo um superávit no orçamento” mas pela “gestão a que assistimos nos últimos anos”.

Em declarações aos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa referiu, ainda, que a opção Centeno, de deixar o cargo, resulta de uma escolha individual e em “democracia as pessoas são livres e escolhem, a cada momento, aquilo que consideram ser melhor do ponto de vista pessoal e coletivo”. E acrescentou que “temos de respeitar” a decisão tomada pelo ministro demissionário.

O presidente da República referiu-se, ainda, à escolha de João Leão para a pasta das Finanças, e que por se tratar de alguém que colaborou, diretamente, com Mário Centeno ao longo de 4 anos e meio, dá aos portugueses “uma garantia de continuidade que é fundamental” – e que era uma das preocupações do presidente. “Por estarmos em pandemia, preocupava-me que houvesse uma mudança de rumo em termos de política financeira e orçamental”. O que “não se irá verificar”, antecipa o Chefe de Estado.

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