O papa Francisco pediu esta quarta-feira o fim do “flagelo do trabalho infantil”, que terá aumentado durante a pandemia da covid-19, dizendo que “priva as crianças da infância” e põe em risco o seu desenvolvimento equilibrado.

Depois da habitual audiência geral na biblioteca do palácio apostólico, no Vaticano, o papa lembrou que, na sexta-feira, é o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, criado em 2002 pela Organização Internacional do Trabalho.

“O trabalho infantil é um fenómeno que priva as crianças da infância e põe em risco seu desenvolvimento integral”, disse o papa, acrescentando que, muitas vezes, o trabalho das crianças assume o formato de ” escravidão e reclusão” com consequências físicas e psicológicas.

Na atual situação sanitária de emergência devido à pandemia, “muitas crianças e jovens são forçados a trabalhar de maneira inadequada para a idade, para ajudar suas famílias em condições de extrema pobreza”, denunciou o papa.

“As crianças são o futuro da família humana: todos temos a tarefa de promover seu crescimento, saúde e serenidade”, apelou o papa.

O líder dos católicos exortou ainda as instituições “a porem em prática todos os esforços possíveis para proteger os menores, preenchendo as lacunas económicas e sociais subjacentes à dinâmica distorcida em que estão, infelizmente, envolvidos”.

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