A Associação Portuguesa dos Centros Comerciais (APCC) acordou com os lojistas vários apoios no valor de 305 milhões de euros, que serão concedidos já este ano, para fazer face à crise provocada pelo novo coronavírus.

Em comunicado, a APCC adianta que, para além de descontos e incentivos, os lojistas terão ainda reduções de custos de operação e um regime excecional de mora das rendas, que permite diferir o pagamento destas mensalidades para 2021 e 2022. Estes apoios, anunciados no dia da reabertura dos centros comerciais em Lisboa, vão abranger, direta e indiretamente, mais de 300 mil trabalhadores.

Este acordo, adianta a associação, foi feito junto de 87% dos lojistas que representa. A associação representa 93 centros comerciais, que integram 8.600 lojas.

A associação acrescentou ainda que “os associados estão conscientes da necessidade de ‘monitorização contínua'” que o contexto da pandemia exige, e que “será imprescindível que proprietários e gestores continuem a gerir o impacto desta crise encontrando as soluções necessárias de acordo com as características de cada centro e cada lojista”.

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Em entrevista à Rádio Observador, António Sampaio de Mattos, presidente da APCC, explicou em que consistem estes apoios e quais as dificuldades do setor.

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