O Governo britânico não sabe para onde se há-de virar para manter no país os construtores que ainda fabricam no Reino Unido. A Honda já informou que ia fechar Swindon e até a inglesa Jaguar Land Rover instalou uma nova fábrica em Nira, na Eslováquia, para estar a salvo dos impostos à exportação para os mercados europeus, a que se esperam que venham a ser submetidos os produtos britânicos.

Entre os fabricantes que ainda se mantêm no país, a maioria já fez saber que espera ajudas do Governo para compensar a eventual taxa de 10% às exportações e, para complicar ainda mais o futuro da economia inglesa, a Nissan decidiu desinvestir na Europa e cortar 20% na produção global. Desta decisão já resultou o anúncio do fecho de Barcelona, para agora a marca anunciar o corte de 248 postos de trabalho em Sunderland, a sua maior fábrica no Velho Continente, que é igualmente a maior instalação fabril do Reino Unido.

A pandemia da Covid-19 fez cair as vendas para valores nunca vistos, pelo que o construtor nipónico viu-se obrigado a reduzir a produção. Como consequência, de acordo com a Reuters, não renovou o contrato a 248 trabalhadores nas linhas de montagem de onde saem o Leaf, o Juke e o Qashqai, os seus três modelos mais vendidos.

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