Célebre pela música We’ll Meet Again, que uniu o Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial, a cantora Vera Lynn morreu esta quinta-feira, aos 103 anos.

Conhecida como “A querida das tropas” (“Forces’ Sweetheart”), Vera Lynn seria recordada muito recentemente durante a pandemia, ao ser citada no final de um discurso da rainha aos britânicos. “Vamos encontrar-nos outra vez”, disse Isabel II, evocando a canção de Vera Lynn, há 80 anos.

Nas celebrações dos 75 anos do Dia da Vitória, a Casa Real sugeriu ainda aos britânicos que cantassem We’ll Meet Again depois do Discurso da Rainha — às 21h, tal como o pai, Jorge VI, tinha feito aquando da rendição da Alemanha.

Quando Vera Lynn cantava “We’ll Meet Again”, amparava os britânicos. 75 anos depois da guerra, voltou por causa da Covid

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Depois do anúncio da morte feito pela família, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, prestou homenagem, lembrando que “o charme e a voz mágica” de Vera Lynn “arrebataram e elevaram” o Reino Unido durante “as horas mais sombrias”. “A sua voz viverá para alegrar os corações das gerações vindouras”, disse Boris Johnson no twitter.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Vera Lynn cantou “We’ll Meet Again” aos britânicos que se refugiavam dos bombardeamentos alemães nas estações de metro londrinas. E visitou as tropas em vários países então pertencentes ao Reino Unido, como Egipto, Índia ou Birmânia. A música, escrita por Ross Parker e Hughie Charles, foi lançada em 1939, e, pela voz de Vera Lynn, conquistou um lugar especial na cultura britânica.