Depois de ter sido o primeiro país europeu a anunciar o fim das vendas de veículos com motores de combustão, além de obrigar ao pagamento de uma taxa a todos os veículos a combustíveis fósseis que pretendam entrar no coração da capital, o Reino Unido aproveita a pandemia para empurrar um pouco mais os condutores rumo aos veículos eléctricos.

A mais recente medida passa pela criação das matrículas verdes, literalmente, uma vez que passam a exibir uma barra vertical nesta cor. As novas matrículas, destinadas a veículos eléctricos, a bateria ou a fuel cell, deverão começar a ser atribuídas a partir do Outono.

Segundo o secretário dos Transportes britânico, Grant Shapps, a solução “destina-se a tornar mais fácil a identificação deste tipo de veículos, ajudando as autoridades a controlar a sua presença”, numa fase em que estão previstas novas medidas destinadas a incentivar a sua utilização. Shapps pretende promover a redução nos custos de estacionamento, bem como a entrada gratuita em zonas vedadas (ou taxadas) a veículos poluentes.

O Governo britânico anunciou ainda um financiamento de 12 milhões de libras (cerca de 13,3 milhões de euros) para a investigação no sector dos veículos não poluentes. Este valor está destinado não só aos veículos (baterias e motores), mas também aos sistemas de recarga.

Paralelamente, também os barcos menos poluentes estão na ordem do dia, um tema importante sobretudo para Londres, uma vez que o rio Tamisa tem mais tráfego do que muitas vias rodoviárias inglesas. Além de barcos com menos ou zero emissões, o Governo pretende uma solução para reduzir as emissões dos barcos já em uso, certamente recorrendo a combustíveis sintéticos, neutros em carbono.

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