O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, advertiu esta segunda-feira para que alguns países da zona do euro façam uma boa gestão do aumento da dívida pública de médio prazo, devido à pandemia de Covid-19.

Num discurso esta segunda-feira em Frankfurt, Guindos disse, citado pela agência Efe, que “a deterioração das condições económicas pode aumentar as preocupações com a sustentabilidade da dívida de médio prazo, especialmente em países com margem orçamental limitada”.

O aumento dos níveis da dívida pública, embora necessário esta segunda-feira, deve ser bem gerido a médio prazo”, referiu.

As políticas adotadas até agora ajudaram a “evitar que uma crise de saúde se tornasse uma crise financeira sistémica, mas os riscos a médio prazo para a estabilidade financeira aumentaram significativamente”, refere Guindos.

A resposta da política orçamental dos governos da zona do euro à pandemia serviu como primeira linha de defesa, introduzindo medidas de apoio e implementando os estabilizadores automáticos considerados necessários.

Mas, essa resposta pode criar fragmentação na zona euro e aumentar significativamente a dívida pública, alertou Guindos.

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