Um após outro, os construtores automóveis têm vindo a reduzir a sua força de trabalho e, em alguns casos, até o número de fábricas, para os adaptar ao número de clientes com vontade de adquirir um carro novo.

De acordo com a Reuters, a BMW vai afastar 10.000 trabalhadores, sendo de recordar que a marca alemã decidiu deslocar para a China a fabricação do seu primeiro eléctrico da nova vaga, o iX3, que depois será exportado para a Europa, de forma a usufruir dos custos de produção inferiores do país, que é também o maior mercado de eléctricos.

O fabricante bávaro informou que chegou a acordo com o conselho dos trabalhadores, que tem lugar na administração, avançando com um conjunto de medidas para suavizar o esforço e admitindo que vê os despedimentos como uma solução de último recurso.

Com as vendas a caírem devido à pandemia da coronavírus, mais nuns segmentos do que noutros, a solução encontrada por alguns construtores automóveis consiste em reduzir o número de fábricas, em casos mais extremos, como o da Nissan. Mas, na maioria das vezes, a opção recai no corte do número de turnos e, consequentemente, no volume de produção.

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