Os trabalhadores da banca sofreram um “autêntico terramoto no dia a dia” profissional devido às alterações provocadas pela pandemia Covid-19. Um inquérito do Inquérito do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), citado pelo Negócios, fala em aumento do volume de trabalho, sem compensação, dificuldade no equilíbrio da vida profissional e familiar e deterioração da saúde física e mental.

A Covid-19 trouxe “diversos desafios, nomeadamente a conjugação da vida pessoal com a vida profissional, a capacidade de resposta perante os clientes com os padrões de qualidade habituais, bem como a prestação de serviço público com os riscos de saúde que são conhecidos”. Esta é a principal conclusão do inquérito que o sindicato fez contando com a participação de 1.195 bancários.

Paulo Marcos, presidente do sindicato, diz ao jornal que “a pandemia de covid-19 veio sobrecarregar os bancários com mais volume de trabalho, sem que isso tivesse qualquer tipo de contrapartida em termos de expressão pecuniária ou outras (dias adicionais de férias, por exemplo)”. O presidente do sindicato diz que a pandemia “exigiu acrescida flexibilidade, maior número de horas de trabalho e a assunção de riscos acrescidos para quem esteve na linha da frente a assegurar a continuidade do negócio bancário”.

O estudo revelou, também, que uma boa parte dos trabalhadores defendeu que o teletrabalho deve ser “a regra” enquanto não for encontrada vacina para a Covid-19.

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