O início do julgamento do antigo Presidente da África do Sul Jacob Zuma, acusado num caso de suborno com mais de 20 anos, foi novamente adiado, desta feita para o dia 08 de setembro.

Zuma, de 78 anos, que liderou a economia mais industrializada da África subsaariana entre 2009 e 2018, é acusado há 20 anos de ter ganhado 4 milhões de rands, cerca de 216 mil euros, em comissões pagas pela empresa francesa Thales, no âmbito de um contrato de armamento adjudicado em 1999, mas ambas as partes sempre negaram as acusações.

Esta terça-feira, depois de uma breve audiência no tribunal de Pietermaritzburg, no norte do país, a juíza Kate Pillay convocou as partes para uma nova audiência a 8 de setembro.

O adiamento desta terça-feira segue-se a outros dois adiamentos já este ano, em fevereiro e em maio, o primeiro devido a problemas de saúde, e o segundo por causa da pandemia da Covid-19.

Jacob Zuma foi obrigado a demitir-se do cargo de Presidente da África do Sul em fevereiro de 2018, devido aos vários escândalos de corrupção que mancharam o seu mandato, tendo sido sucedido por Cyril Ramaphosa.

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