O deputado do PSD/Açores na Assembleia da República Paulo Moniz pediu esta terça-feira ao Governo um “modelo justo” do Subsídio Social de Mobilidade e pediu “firmeza” na solução de um problema de “coesão” e “justiça social”.

Citado em nota de imprensa, o deputado social-democrata defendeu “um modelo justo e que não obrigue os açorianos a irem para as filas dos CTT para serem reembolsados da diferença que pagam antecipadamente”.

“Há algumas semanas, o senhor ministro das Infraestruturas disse que foi uma opção firme manter a coesão territorial. Peço-lhe então a mesma firmeza na resolução de um problema que é não só de coesão, mas também de justiça social”, prosseguiu Paulo Moniz, que falava numa audição do ministro das Infraestruturas, na Comissão de Economia.

O deputado disse ainda que o “acerto de contas” deve ser feito “entre o Estado e as companhias aéreas” e lembrou que continua à espera das cópias das atas do grupo de trabalho criado em 2017 para a revisão do Subsídio Social de Mobilidade, que foram solicitadas em novembro de 2019.

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Paulo Moniz afirma que, quando houver “segurança e condições, os açorianos merecem ter este assunto, que se vem arrastando no tempo, tratado”.

Nos Açores, o modelo de subsídio de mobilidade, proposto em 2011, define que, nas viagens entre a região e o continente, haja reembolso para os residentes no arquipélago no montante entre a diferença do bilhete comprado e valor máximo de 134 euros por viagem de ida e volta.

Para viagens entre os Açores e a Madeira, o montante em causa é de 119 euros.