“Deixar cair a TAP certamente não é uma hipótese que permita a Portugal ter uma empresa que salvaguarde o interesse português.” Foi desta forma que Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que não se deve deixar cair a transportadora aérea portuguesa, numa curta intervenção junto dos jornalistas esta terça-feira, à saída da Associação Industrial Portuguesa, em Lisboa.

Sem se comprometer sobre se a gestão da TAP, na sua opinião, deve ser feita pelo Estado ou por privados, o Presidente da República disse que aquilo que lhe interessa “é que neste momento a solução que se encontre seja a melhor possível” para que o país continua a ter “uma TAP portuguesa” que “mantenha três facetas fundamentais: ligações entre Continente e Regiões Autónomas, com as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo e com os países de língua oficial portuguesa”.

Solução negociada pode passar pela saída de Neeleman. Sem acordo, Governo admite nacionalizar

É preciso agora esperar pela solução e, sobre isso, “o Presidente da República não tem de se pronunciar”. A possibilidade de nacionalização da TAP foi debatida esta terça-feira, depois da falta de acordo entre o Governo e os parceiros privados.

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