A GNR deteve seis pessoas na fronteira de Vilar Formoso durante a realização da operação “Fronteira Vigiada”, que decorreu entre 16 de março e 30 de junho, com o encerramento das fronteiras devido à pandemia da Covid-19.

Durante a ação “Fronteira Vigiada”, a GNR deteve em Vilar Formoso, no concelho de Almeida, distrito da Guarda, seis pessoas por crimes relacionados com tráfico de droga, permanência ilegal em território nacional e por posse ilegal de armas, revelou esta quarta-feira o coronel Cunha Rasteiro, comandante do Comando Territorial da GNR da Guarda.

Cunha Rasteiro falava em Vilar Formoso, durante uma cerimónia realizada pelos municípios de Almeida e de Ciudad Rodrigo (Espanha), que assinalou a reabertura da fronteira Vilar Formoso – Fuentes de Onõro e o anúncio do projeto de criação da Eurocidade “Porta da Europa”, que abrange as vilas de Almeida e de Vilar Formoso, no distrito da Guarda, e as localidades espanholas de Fuentes de Oñoro e Ciudad Rodrigo.

Segundo Cunha Rasteiro, na operação realizada pela GNR com a colaboração e com o apoio do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), o Comando Territorial da GNR da Guarda empenhou 1.958 militares, efetuou 946 ações e realizou 35 voos com drones na linha de fronteira do distrito da Guarda (que possui uma extensão de 100 quilómetros, que vai desde Barca d’Alva – Figueira de Castelo Rodrigo, a Foios – Sabugal).

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No distrito da Guarda, o único local de passagem autorizada foi Vilar Formoso.

No âmbito da medida do Governo, foram encerradas na área do distrito várias fronteiras terrestres secundárias, nos concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Almeida e Sabugal.

Na sua intervenção, Cunha Rasteiro agradeceu a colaboração do SEF, da Guardia Civil e do Corpo Nacional de Polícia de Espanha, entidades com quem a GNR “há muitos anos” tem “uma cooperação estreita e uma cooperação transfronteiriça aos diversos níveis e que também durante esta operação ficou bem vincada”.