O primeiro-ministro considerou esta quinta-feira que a PSP deu um contributo essencial para a qualidade da democracia portuguesa, destacando a ação das suas unidades especializadas, mas também os serviços prestados à comunidades com o policiamento de proximidade.

Esta posição consta de uma mensagem vídeo enviada por António Costa por ocasião do 153.º aniversário da Polícia de Segurança Pública (PSP), cerimónia esta tarde presidida pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

Na sua mensagem, o primeiro-ministro referiu que a atual situação de pandemia da Covid-19 força a celebrar mais um aniversário da PSP “de uma forma distinta”, num país que é “o terceiro mais pacífico do mundo e o mais pacífico da União Europeia”.

“Este valor imaterial da segurança é de enorme importância para o nosso desenvolvimento, para a nossa cidadania e para qualidade da nossa democracia. O trabalho das forças de segurança, e muito em particular o trabalho da PSP, é absolutamente decisivo para termos estes resultados”, declarou o líder do executivo.

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António Costa saudou depois “aqueles que diariamente prestam serviço na PSP”, dizendo saber bem que esse serviço é prestado em territórios urbanos e suburbanos, “onde a relação e a conflitualidade, as tensões sociais e a vida das pessoas colocam desafios específicos à segurança”.

“Isso exige uma polícia altamente profissionalizada, qualificada e preparada para atuar nas suas diferentes unidades e em diferentes modalidades de policiamento. É fundamental a atividade da PSP nas suas unidades especializadas, mas é também fundamental a atividade da PSP no policiamento de proximidade, aquele que envolve comunitariamente as populações, aquele que permite prestar um serviço de segurança que é uma mais valia acrescida em cada um dos territórios”, salientou o primeiro-ministro.

A evolução da PSP nas últimas décadas, segundo António Costa, “acompanhou aquilo que foi a melhoria da qualidade da democracia e deu um contributo decisivo para a qualidade da democracia”.

“Por isso, conforme queremos reforçar essa ambição e nos vamos aproximando dos 50 anos do 25 de Abril, mais do que nunca, temos de contar com a PSP, com os seus oficiais, chefes, agentes e pessoal civil para continuar a fazer da PSP a polícia que orgulha todos os portugueses. E é seguramente a polícia que me orgulha a mim como primeiro-ministro de Portugal”, acrescentou.