Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • O acompanhamento do Observador sobre os acontecimentos relacionados com o novo coronavírus desta quinta-feira fica por aqui. Pode acompanhar toda a situação ao minuto no novo liveblog diário do Observador.

    Índia com 379 mortos e número recorde de casos num só dia

  • Reino Unido confirma 576 casos e 89 mortes pelo novo coronavírus

    O Reino Unido registou esta quinta-feira 576 novos casos e 89 mortes pela Covid-19, informou o Departamento de Saúde britânico. São agora 283.757 os infetados no país e 43.995 as vítimas mortais por causa do novo coronavírus.

    Até ao momento, já foram realizados mais de 9 milhões de testes, 252.084 dos quais nas últimas 24 horas.

    O Reino Unido é o quinto país com mais casos de Covid-19, encontrando-se atrás da Índia, Rússia, Brasil e Estados Unidos da América, segundo os dados recolhidos pela Johns Hopkins University.

  • Fábrica de conservas de Vila do Conde garante ter situação controlada e confirma sete casos de Covid-19

    Os responsáveis pela fábrica de conservas Gelcoal garantiram ter “a situação sob controlo”. Num comunicado assinado pela administradora delegada Manuela Gilman, a empresa de Vila do Conde, que continua a laborar, disse estar a fazer “uma monitorização ativa e quotidiana dos colaboradores, com continua atualização técnica relativamente à evolução da situação”.

    “Comprometemo-nos a assegurar uma informação em tempo real às autoridades de saúde públicas e às organizações sindicais, a fim de compartilhar a evolução de uma situação, que estamos conscientes estar a ser devidamente monitorizada e sob controlo no sentido de proteger os nossos colaboradores, a comunidade local e todos os postos de trabalho”, pode ler-se no mesmo texto.

    A empresa situada na localidade de Caxinas, no concelho de Vila do Conde, que emprega cerca de 450 trabalhadores, confirmou que sete funcionários estão infetados com Covid-19 e que cinco deles trabalhavam na mesma secção, garantindo que foram tomadas “medidas imediatas” para evitar a propagação de contágios.

    “Quando tomámos conhecimento de um primeiro caso na empresa, procedemos de imediato a um incremento das medidas de segurança em todas as secções da fábrica e nas áreas sociais, nomeadamente refeitório, vestiários e casas de banho. Simultaneamente, desenvolvemos e aplicámos novas medidas de proteção e de prevenção”, garantiram os responsáveis da Gencoal.

    A empresa assegurou ainda que assumiu a realização de testes “aos contactos próximos dos infetados e a todos os trabalhadores que desempenham as suas funções nas áreas onde foram detetados casos positivos” e que continua “a formação do pessoal aos novos procedimentos de higiene e prevenção” que estavam implementados desde o início de março.

    Quatro dos infetados externos à empresa são crianças num infantário da Póvoa de Varzim

    Além dos sete funcionários da Gencoal infetados, a presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Elisa Ferraz, divulgou esta quinta-feira que, segundo informação da Delegação de Saúde local, há mais oito pessoas externas à empresa mas com ligação aos trabalhadores, que também testaram positivo à Covid-19.

    A autarca confirmou que, desses oito casos de infeção externos, quatro foram detetados em crianças de um infantário da cidade vizinha da Póvoa de Varzim, frequentado por um filho de uma funcionária da empresa, que também testou positivo.

    Agência Lusa

  • Brasil com 1.252 mortos e 48.105 intetados nas últimas 24 horas

    O Brasil registou 1.252 mortos e 48.105 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando 61.884 óbitos e 1.496.858 casos confirmados desde o início da pandemia, informou hoje o executivo. A taxa de letalidade da doença no país continua a descer, encontrando-se agora nos 4,1%.

    De acordo com o Ministério da Saúde, 576 das 1.252 mortes ocorreram nos últimos três dias, mas foram incluídas nos dados de hoje, estando ainda a ser investigada uma eventual relação de 3.931 vítimas mortais com a Covid-19.

    No Brasil, 852.816 pacientes já recuperaram da doença causada pelo novo coronavírus e 582.158 infetados continuam sob acompanhamento, sendo o segundo país do mundo com mais pessoas recuperadas da Covid-19, apenas atrás dos Estados Unidos da América. O país sul-americano tem hoje uma incidência de 29,4 mortes e 712,3 casos da doença por cada 100 mil habitantes, num país com uma população estimada de 210 milhões de pessoas.

    São Paulo com novo recorde de casos diários

    São Paulo, foco da pandemia no país, totaliza 302.179 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus e 15.351 vítimas mortais. Aquele que é o estado mais rico e populoso do país, além do mais afetado pela Covid-19, registou hoje um novo recorde diário de casos, com 12.244 novos infetados nas últimas 24 horas.

    Segundo as autoridades de saúde estaduais, São Paulo pode chegar a 470 mil casos de Covid-19 até 15 de julho. São esperados entre 18 mil e 23 mil óbitos nesse período. Segue-se o Rio de Janeiro como o segundo estado mais afetado pela pandemia, que acumula 116.823 casos de infeção e 10.332 óbitos.

    Agência Lusa

  • Com saída do CEO da TAP, empresa terá uma "solução transitória" que será "comunicada no momento certo"

    Sobre a saída de Antonoaldo Neves, que será imediata, Pedro Nuno Santos diz que “não fazia sentido ser de outra maneira”. “Há a saída de um dos principais acionistas da TAP que era responsável pela escolha desta comissão executiva. Por isso, era difícil de explicar que o atual CEO da TAP se manteria”. A restante equipa mantém-se? O ministro diz que “nesta fase, não poderia dar essa resposta”.

    Enquanto não está definida a equipa de gestão final, haverá uma “solução transitória”, que será “comunicada no momento certo”.

  • "Nós não vamos ter bodes expiatórios"

    Pedro Nuno Santos frisou que o Estado não vai gerir a TAP, mas diz que o Governo está pronto para “assumir responsabilidades”. “Nós não vamos ter bodes expiatórios”. “Um governo toma decisões, arrisca a que as coisas estejam bem ou mal. Estamos prontos para assumir as responsabilidades”.

  • Pedro Nuno Santos acrescenta ainda que “dentro de dias” o Governo estará em condições de assinar o acordo. Há “formalismos que têm de ser cumpridos”, mas será “por dias”.

  • Empréstimo tem impacto de 946 milhões de euros no défice e na dívida este ano

    Segundo João Leão, ministro das Finanças, este ano, com o empréstimo à TAP, “no Orçamento do Estado assumimos impactos de 946 milhões de euros no défice e na dívida”.

    O ministro explica que há empresas públicas que não integram as contas públicas por terem uma natureza mercantil. “Há algum efeito residual que a TAP SGPS pode ter na dívida, mas não se espera um impacto automático e direto, pelo facto de o estado ter a TAP, nas contas públicas”.

  • "Não são as palavras de um ministro que fazem a Comissão Europeia declarar se uma empresa está ou não em dificuldades. É mesmo a realidade concreta"

    Pedro Nuno Santos interrompeu um jornalista que perguntava se as contas da TAP passariam a contar para o défice e dívida pública, para dizer que a TAP deu prejuízo em “dois anos consecutivos”. “Não são as palavras de um ministro que fazem a Comissão Europeia declarar se uma empresa está ou não em dificuldades. É mesmo a realidade concreta. A empresa não só tinha capitais próprios negativos de 580 milhões de euros como apresentou nos dois anos anteriores prejuízos inventados. Não sou eu que inventei a realidade da TAP. É o que é”, disse.

    Questionado sobre se haverá despedimentos, Pedro Nuno Santos disse que “temos muitos caminhos a percorrer”, nomeadamente em relação ao número de trabalhadores da TAP. “Não assumiria já qualquer tipo de inevitabilidades. As opções são várias”. O objetivo agora é, frisou, desenhar o plano de reestruturação.

  • Pedro Nuno Santos: se a TAP caísse, "o hub na Península Ibérica passaria a ser Madrid"

    No dia em que perdêssemos a TAP, Lisboa e o aeroporto de Lisboa deixava de ser um hub” — uma plataforma de ligação entre continentes. “É um elemento fundamental para a nossa economia”.

    “Lisboa distribui voos por diferentes partes do globo, Portugal beneficia no concreto por ter um hub que deixaria de existir se não tivessemos a TAP”, diz o ministro.

    “Para aqueles que acham que, se a TAP caísse, as rotas viáveis seriam assumidas por outras companhias aéreas, infelizmente não é assim”, entende Pedro Nuno Santos, porque “há rotas que só são viáveis e lucrativas porque são feitas a partir do hub de Lisboa”.

    “Há toda uma diferença entre ter uma empresa sediada em Portugal, que tem o hub Lisboa ou termos companhias a fazer rotas, mas sem hub em Lisboa”.

    E por isso não tem dúvidas: “O hub na Península Ibérica passaria a ser Madrid

  • Pedro Nuno Santos: "Não queremos uma empresa sobredimensionada para os próximos tempos"

    O ministro das Infraestruturas diz que um plano de reestruturação, a que a TAP fica obrigada com a injeção de capital, “não tem de ser visto como um elemento negativo” neste processo. A reestruturação é necessária para deixar a empresa “saudável do ponto de vista financeiro e preparada do ponto de vista operacional para preparar o futuro”, que, sublinha Pedro Nuno Santos, “é incerto” — “o contexto de incerteza é elevado, ninguém esconde isso”.

    Pedro Nuno Santos é bem claro sobre o objetivo de reestruturação: “Não queremos uma empresa sobredimensionada para os próximos tempos”.

    O processo de reestruturação será fácil? Não, não vai ser. Era bom não termos de passar por isto? Era. Politicamente vai ser difícil? Vai. Mas um Governo, um ministro, um secretário de Estado assumem funções para quê?”, pergunta Pedro Nuno Santos.

  • Antonoaldo Neves, atual CEO da TAP, vai abandonar funções de imediato

    Pedro Nuno Santos diz que o atual CEO da TAP, Antonoaldo Neves, vai deixar estas funções de imediato, sendo substituído interinamente até se encontrar uma equipa de gestão definitiva.

    “A TAP passará a ser uma empresa pública controlada pelo Estado. O atual CEO da TAP deixará as suas funções e teremos de encontrar uma solução imediata. É um trabalho que estamos a fazer e não posso anunciar quem substituirá o atual CEO. Mas tem de ser com a maior brevidade possível”, disse o ministro.

  • Empréstimo de até 1.200 milhões será pago em várias tranches

    Miguel Cruz, secretário de Estado do Tesouro, acrescenta que o acordo está fechado, mas há agora uma fase de “concretização formal que faz ponte para a possibilidade da disponibilização de auxílios de Estado à TAP”. O empréstimo será de até 1.200 milhões de euros, feito em várias tranches, associadas a um plano de liquidez.

    Agora, diz, é tempo de trabalhar no plano de reestruturação da TAP.

    Miguel Cruz diz ainda que houve preocupação em “assegurar uma distribuição dos riscos e dos sacrifícios pelos detentores de capital mas particularmente o alinhamento de todas as partes para o plano de reestruturação”.

  • "A TAP é demasiado importante para o país"

    “Temos consciência do peso da decisão que tomamos”, diz ainda Pedro Nuno Santos. “A TAP é demasiado importante para o país, para a economia nacional e para o emprego para que aceitássemos correr o risco de deixarmos uma empresa destas cair”.

  • Governo vai contratar empresa para encontrar nova equipa de gestão para a TAP

    Sobre a equipa de gestão, o ministro diz que “não há nenhuma razão para que o Estado escolha uma equipa para gerir a TAP de forma diferente do que faz com um acionista privado”.

    “O que o Estado tem de fazer na TAP e começar a fazer noutras empresas públicas é adotar procedimento rigorosos de escolha de equipas de gestão”. Por isso, o Governo vai contratar uma empresa que procure no mercado internacional gestores “qualificados, experientes e com competência na área da aviação”.

  • Pedro Nuno Santos: "Compreendemos a perplexidade do povo português"

    Pedro Nuno Santos fala sobre a quantia necessária para salvar a TAP: “É normal e nós compreendemos a perplexidade do povo português em relação ao montante de que estamos a falar1.200 milhões de euros é, em qualquer caso, muito dinheiro“.

    “Os portugueses passam por dificuldades, sentem fragilidades” e “reagem com perplexidade a um montante desta dimensão”, afirma ainda. Mas Pedro Nuno Santos reforça que é mesmo uma operação necessária: “É bom que tenhamos consciência do que estamos a falar e de que empresa estamos a falar”, diz o ministro, que lembra a capacidade exportadora da TAP (2,8 mil milhões de euros em 2019), a importância para o turismo — “a companhia aérea que mais turistas traz para Portugal” — e para a criação de emprego — “10 mil postos de trabalho diretos” e “indiretamente gera mais de 100 mil postos de trabalho”.

    “A TAP compra anualmente cerca de 1,3 mil milhões a mais de mil empresas nacionais”, sublinha o ministro. “É uma empresa crítica” para o país, diz ainda. Por isso, há que “avaliar o impacto da queda de uma empresa como a TAP para a economia nacional”.

  • Insolvência da TAP "teria um impacto direto na economia e no emprego dos portugueses"

    A insolvência da TAP não só “custaria dinheiro”, mas a perda da empresa “teria um impacto direto na economia e no emprego dos portugueses, não apenas nos que trabalham para a TAP”, justifica ainda Pedro Nuno Santos.

  • Pedro Nuno Santos: Solução para a TAP "não depende de declarações de membros do Governo"

    O ministro das Infraestruturas faz questão de dizer que a solução para a TAP “depende de uma avaliação objetiva, não é matéria de opinião, não depende de declarações de um membro do Governo“.

    Pedro Nuno Santos tem sido acusado por vários comentadores de ter hostilizado os investidores privados e desvalorizado a empresa com as declarações que tem feito sobre os problemas na TAP.

  • Pedro Nuno Santos: "Um Governo tem de estar à altura dos desafios que tem pela frente"

    Pedro Nuno Santos lembra nesta conferência de imprensa que a TAP “apresentava capitais próprios negativos de 580 milhões de euros” no final do ano passado e que, por isso, “em nenhum canto do mundo isto é uma empresa em boa situação financeira“.

    O ministro diz que “este quadro de empresa em dificuldade” no final do ano obriga a um processo de reestruturação. “Este é um desafio grande que nós vamos ter pela frente”, diz Pedro Nuno Santos, que também deixa claro que “um Governo tem de estar à altura dos desafios que tem pela frente; um Governo não foge das decisões difíceis”.

  • Nacionalização "nunca foi uma opção inicial do governo"

    Pedro Nuno Santos explica que o Governo queria que os acionista privados participassem na capitalização da empresa. “Era fundamental que os acionistas privados pudessem acompanhar com a conversão dos créditos que tinham em capital”. A proposta previa um reforço dos poderes do conselho de administração e um sistema de controlo “dos destinos do dinheiro que o estado ia injetar na TAP”. Tal não foi aceite.

    Por isso, o Governo fez alterações, nomeadamente: o Governo pediu que os privados abdicassem do direito de conversão das obrigações. A proposta também não foi aceite.

    O Governo chegou a acordo com a Atlantic Gateway (que detém 45% da TAP), para “comprarmos direitos de voto, direitos económicos, direitos de saída”. Assim, “evitamos outra solução que nunca foi uma opção inicial do governo mas que nunca pôde estar fora da mesa negocial”: a nacionalização.

1 de 5