O PCP afirmou-se preocupado este sábado com os planos de contingência nos lares de idosos no distrito de Évora e a existência de meios para a sua concretização, na sequência do surto de covid-19 em Reguengos de Monsaraz.

Numa pergunta dirigida ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e enviada no sábado à agência Lusa, o PCP considera que as condições em que surgiu e se desenvolveu o surto de covid-19 em Reguengos de Monsaraz “suscitam óbvias preocupações quanto à necessidade de cumprimento das regras que estão definidas para proteção da população idosa que se encontra em lares”.

“Em causa estão as regras definidas há já alguns meses para a elaboração de planos de contingência nos lares, bem como a necessidade de cada instituição dispor dos meios necessários à sua concretização”, alegam os comunistas.

O PCP alerta para a importância destas questões no distrito de Évora, considerando “o envelhecimento da população e a circunstância de haver um número muito elevado de idosos a viver em lares”.

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Considerando as responsabilidades do Governo na verificação dessas condições nos lares de idosos, nomeadamente através dos serviços da Segurança Social e dos seus meios inspetivos, o PCP questionou o Governo sobre a existência desses planos.

O PCP questionou ainda o Governo sobre “as medidas tomadas para o cumprimento das regras definidas, a adequação dos meios existentes face à ocorrência de surtos de covid-19, bem como sobre as regras definidas para a articulação entre os serviços públicos e as instituições responsáveis pelos lares”.

Com a situação no lar, o concelho de Reguengos de Monsaraz regista o maior surto da doença provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2 do Alentejo com nove mortos e 143 casos ativos.

Em Portugal, morreram 1.598 pessoas das 43.156 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.