A Audi continua a fazer evoluir o seu e-tron, o SUV eléctrico topo de gama que deriva das versões produzidas com motor de combustão. Até aqui já existia o e-tron normal, mais volumoso e mais habitável, bem como o e-tron Sportback, com o pilar C mais inclinado, assumindo-se como a versão mais desportiva à custa de um menor espaço interior. Mas agora a Audi vai introduzir o e-tron S, ainda mais possante por possuir três motores eléctricos.

Tal como acontecia antes nas versões mais potentes, a Audi troca os motores de quatro cilindros pelas unidades V6, ou até V8, quando necessita de obter mais potência e melhor imagem. No e-tron, que é 100% eléctrico, a corrida ao armamento não se faz através do número de cilindros, mas sim pela potência que os motores debitam. Sendo que um motor eléctrico é um cilindro, que não muda assim tanto de dimensões, para debitar mais potência.

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Para apelar aos condutores que privilegiam mais potência, a Audi concebeu o e-tron S que, em relação ao e-tron já conhecido, passa a usufruir de 503 cv em vez de apenas 408 cv. O ganho foi conseguido com a manutenção de um motor à frente, mas a montagem de dois motores eléctricos atrás, que permitem ganhar quase 100 cv.

A capacidade de aceleração deste SUV eléctrico mais possante aumentou, cifrando-se agora nos 4,5 segundos, em vez de 5,7 segundos. Contudo, nem tudo são rosas, pois o maior número de motores e a potência acrescida limita a autonomia, que assim cai dos anteriores 432 km para apenas 360 km entre visitas ao posto de recarga.

A carroçaria benecifia de pequenas alterações, todas elas para lhe reforçar a raça e melhorar o Cx, com o e-tron S Sportback a reivindicar um Cx de 0,26 e o e-tron S normal 0,28.

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