O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano de Moçambique anunciou esta segunda-feira a meta de aumentar em 35%, nos próximos quatro anos, o número de escolas do ensino secundário no país.

Aqui há um grande desafio porque as taxas ainda são muito baixas. Deveremos evoluir dos atuais 15 % para 35% em 2024, na ambição de atingir 45% em 2029″, declarou a ministra da Educação e Desenvolvimento Humano, Carmelita Namashulua.

A governante falava durante uma reunião com diretores provinciais da educação, no âmbito das estratégias para o retorno faseado das aulas paralisadas pela pandemia de Covid-19 no país.

No ensino público, Moçambique conta com um total de 13.337 escolas primárias e 677 escolas secundárias, um “desequilíbrio” que é apontado como um desafio nos esforços para garantir a permanência das crianças nas escolas, principalmente nas zonas rurais.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Deveremos garantir a retenção e a conclusão, com qualidade, dos estudos dos nossos alunos para a sua inserção na vida social e no mercado de trabalho”, declarou Carmelita Namashulua.

As escolas moçambicanas, que estão encerradas desde 1 de abril no âmbito do estado de emergência decretado pelo chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, vão ser reabertas faseadamente, com prioridade para as classes com exames, nomeadamente a 7.ª, no ensino primário, e a 10.ª e a 12.ª, no secundário.

A data para o reinício das aulas ainda não é conhecida, mas o executivo moçambicano garante que está em curso a reorganização das escolas para garantir o distanciamento e outras medidas de prevenção contra o novo coronavírus.

Moçambique conta com um total de 987 casos positivos de Covid-19 e sete óbitos, segundo as últimas atualizações.