Os profissionais de saúde da Ucrânia estão a lutar contra os novos casos de Covid-19, que surgiram após a reabertura de transportes públicos, parques, cafés e cabeleireiros, reporta a agência de notícias AFP, citada pelo The Guardian.

Em meados do mês de junho, a Organização Mundial de Saúde listou a Ucrânia entre duas dezenas de países europeus que registaram uma segunda onda do vírus.

A 26 de junho, as autoridades locais avisaram que poderiam ter que voltar a aplicar medidas mais apertadas para “achatar” a curva, após terem sido registados 1.109 casos de Covid-19 num dia.

O governo tinha decretado, anteriormente, o confinamento até 22 de junho, simultaneamente com uma flexibilização gradual que começou em 22 de maio com o levantamento de algumas restrições. No entanto, foi prolongado a 17 de junho até 31 de julho devido ao aumento de casos.

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“Estamos sobrecarregados. Nas últimas 24 horas admitimos 18 pacientes com suspeitas de coronavírus”, afirma Marta Saiko, chefe de cuidados de saúde primários no hospital de Lviv. “É como uma guerra, é muito difícil”, disse.

O hospital tem 50 camas para suspeitos de Covid-19, mas ficou cheio em três dias.

A Ucrânia, com uma população de quase 42 milhões de pessoas, tem mais de 49.000 casos confirmados e cerca de 1.200 mortes por Covid-19. Neste domingo registou 823 novos casos e 22 mortes.