A Câmara da Mealhada aprovou esta segunda-feira a atribuição de 78 mil euros de subsídios a 13 instituições particulares de solidariedade social (IPSS) do concelho, para as ajudar a suportar os prejuízos provocados pela pandemia da Covid-19.

O encerramento temporário de respostas sociais veio dificultar imenso a vida das IPSS, uma vez que essas instituições ficaram total ou parcialmente privadas de receitas, mas tiveram de continuar a assumir encargos financeiros e despesas correntes”, justifica o presidente da câmara, Rui Marqueiro.

Nesse contexto, “a Câmara Municipal entendeu que, para além de todo o apoio que foi dando às IPSS desde o início da pandemia, nomeadamente com a oferta de equipamentos de proteção individual e testes Covid-19, devia também ajudar financeiramente as instituições de solidariedade social”.

A distribuição dos apoios financeiros foi aprovada em reunião do executivo municipal, em função do número de utentes e de funcionários de cada IPSS.

Em face desses critérios, a Santa Casa da Misericórdia da Mealhada será a instituição que irá receber mais dinheiro (14.810,75 euros), seguida pelo Centro de Assistência Paroquial da Pampilhosa (8.990,73), Jardim de Infância Drª Odete Isabel-Barcouço (8.320,02), e Centro Social da Freguesia de Casal Comba (8.125,30).

Contempladas foram ainda a Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Antes (6.978,60 euros), Jardim de Infância de Sant´Ana- Mealhada (5.507,37), APPACDM-Centro de Santo Amaro-Casal Comba (4.165,95), Centro Paroquial de Solidariedade Social de Ventosa do Bairro (3.949,60), Casa do Povo da Vacariça (3.906,32), Centro Social Comendador Melo Pimenta-Luso (3.733,24), Associação e Jovens Cristãos do Luso (3.430,34), Fundação Bissaya Barreto-Casa da Criança D. Maria do Resgate Salazar-Luso (3.192,34) e Centro Comunitário do Canedo-ADE LO (2.889,44).

Apesar da recente reabertura de algumas respostas sociais, verifica-se uma acentuada diminuição da frequência de utentes, originando uma quebra significativa das receitas provenientes das mensalidades, refletindo-se num desequilíbrio orçamental das instituições”, justificou o presidente da Câmara da Mealhada no momento da votação.

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