A capacidade instalada da EDP atingiu os 26,8 gigawatts (GW) no primeiro semestre, 74% dos quais a partir de fontes renováveis, segundo os dados operacionais previsionais da elétrica esta sexta-feira divulgados ao mercado.

A capacidade instalada alcançou os 26,8 GW dos quais 74% a partir de fontes renováveis. Isto reflete os 847 MW [megawatts] de capacidade eólica instalada nos últimos 12 meses, em paralelo com a execução da nossa estratégia de redução de ativos que levou à desconsolidação de 1,3 GW de capacidade eólica”, lê-se na informação remetida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

De acordo com os dados avançados pela empresa agora liderada por Miguel Stilwell de Andrade, no final de junho, a capacidade eólica e solar em fase construção totalizava dois GW, o dobro do valor registado em março.

Nos primeiros seis meses do ano, as energias renováveis representaram 80% da eletricidade produzida, com a produção hídrica “em linha com a média histórica e a produção eólica 9% abaixo dos volumes médios esperados”.

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Conforme indicou a empresa, no segundo trimestre, as centrais a carvão mantiveram-se paradas, sem produção de eletricidade, à exceção da central de Aboño, em Espanha, “suportada pelo seu modelo de economia circular com queima de gases siderúrgicos”.

Entre janeiro e junho, a eletricidade distribuída cedeu 5% em Portugal e 10% em Espanha, impactada pela quebra de consumo “de um grande cliente industrial no primeiro trimestre”, enquanto no Brasil perdeu 8%, mas o impacto desta perda nos resultados deve ser mitigado pela conta Covid.

Já a eletricidade vendida contraiu 5% em Portugal e 11% em Espanha, no período em causa, o que reflete o maior peso dos clientes empresariais em Espanha e residenciais em Portugal, apontou a elétrica.

Na sessão desta sexta-feira da bolsa, as ações da EDP subiram 1,14% para 4,54 euros.