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Diogo e uma exibição pouco Salomónica que só caiu para um lado (a crónica do Santa Clara-Desp. Aves)

Este artigo tem mais de 3 anos

Salomão foi titular, fez uma assistência e foi dos melhores do Santa Clara na vitória com o Aves. O avançado foi aposta de João Henriques e cumpriu, abrindo espaço a mais minutos na próxima época.

A equipa açoriana marcou dois golos na primeira parte e aumentou a vantagem já no segundo tempo
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A equipa açoriana marcou dois golos na primeira parte e aumentou a vantagem já no segundo tempo

LUSA

A equipa açoriana marcou dois golos na primeira parte e aumentou a vantagem já no segundo tempo

LUSA

Já despromovido, o Desp. Aves recebeu o V. Setúbal na semana passada e ganhou pela primeira vez em 13 jogos. Aproveitando a enorme instabilidade dos sadinos, que estreavam o regressado Lito Vidigal no comando técnico, a equipa de Nuno Manta Santos venceu com uma grande penalidade convertida por Mohammadi e adquiriram um novo fôlego para uma reta final de temporada que, apesar de já decidida, continua a ter de ser feita com “dignidade” — a palavra preferida do treinador avense nas últimas conferências de imprensa.

Esta terça-feira, o Desp. Aves visitava a Cidade do Futebol para defrontar o Santa Clara e Nuno Manta Santos voltava a enumerar uma série de valores que exige à equipa, mesmo quando a despromoção à Segunda Liga já está confirmada. “Queremos discutir o jogo com caráter, compromisso e respeito, lutando até ao fim pela vitória. Neste momento, pretendo uma atitude competitiva excelente da nossa equipa, num jogo que vai ser interessante, apesar do calor, que pode vir a condicionar o rendimento dos atletas”, explicou o técnico, que acrescentou mais à frente que a vitória frente ao V. Setúbal não deixou esquecer o falhanço da temporada.

“Nunca podemos esquecer tudo o que está para trás com um jogo. É verdade que trabalhámos muito para alcançar essa vitória, mas isso não nos faz esquecer os objetivos que não foram cumpridos ou os outros jogos em que devíamos ter ganho ou conquistado pontos. Serviu para dar alento, continuarmos a trabalhar e acreditar”, terminou Nuno Manta Santos, na antecâmara dessa visita ao Santa Clara. Um Santa Clara que, totalmente tranquilo na classificação e a meio da tabela, levava duas derrotas seguidas em dois jogos em que não marcou qualquer golo, isto depois de ter marcado quatro na Luz para surpreender e bater o Benfica.

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Algo que, provavelmente, levava João Henriques a realizar algumas alterações no onze inicial, principalmente no setor mais ofensivo: saíam o guarda-redes Marco, Mamadu Candé, Anderson Carvalho, Rashid, Thiago Santana e Carlos Júnior, entravam André Ferreira, Costinha, Francisco Ramos, Zé Manuel, Salomão e Cryzan. O Santa Clara depressa mostrou que tinha a intenção de controlar a partida e colocou mesmo a bola no interior da baliza logo ao passar dos primeiros dez minutos, com um pontapé de bicicleta perfeito que acabou por não contar por fora de jogo do avançado (10′). O golo a valer, porém, não demorou muito mais. Diogo Salomão recebeu um passe em profundidade no corredor direito e cruzou tenso para o poste mais distante, onde Zé Manuel apareceu a rematar para abrir o marcador (21′). Pouco depois, foi a vez de Zaidu surgir em velocidade na ala contrária a cruzar para Cryzan, que de cabeça e sem grande oposição aumentou a vantagem açoriana (28′).

Depois de uma primeira parte em que o Santa Clara deixou explícito o enorme fosso de qualidade entre as duas equipas, o Desp. Aves tentou nos primeiros instantes do segundo tempo mostrar o “caráter, o compromisso e o respeito” que Nuno Manta Santos tinha pedido e que não tinha aparecido antes do intervalo. Buatu esteve muito perto de reduzir a desvantagem, com um cabeceamento na sequência de um livre que André Ferreira afastou com uma grande defesa (61′), e os avenses conseguiram mesmo equilibrar o jogo e obrigar os açorianos a recuar. A já habitual catadupa de substituições, contudo, veio tirar algum discernimento à partida e acabou por ser o Santa Clara a fechar o resultado, com um remate rasteiro de Carlos Júnior de longe (74′), instantes depois de o avançado entrar.

O Santa Clara voltou às vitórias depois de duas derrotas seguidas, voltou a marcar golos e não sofreu pela primeira vez em 11 jogos. Para isso, muito contribuiu Diogo Salomão, o avançado formado no Sporting que regressou a Portugal através dos açorianos depois de oito temporadas no estrangeiro, recebeu o voto de confiança de João Henriques no onze inicial e correspondeu com uma assistência e uma dinâmica interessante na ala direita. Algo que vai ao encontro do que Salomão disse ao longo da semana, em conferência de imprensa, quando garantiu que foi “super bem recebido por toda a gente” e que o “objetivo é sempre jogar mais minutos”. Esta terça-feira, na Cidade do Futebol, o Santa Clara pode muito bem ter confirmado que tem um reforço de peso para a próxima temporada.

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