O número de pessoas desaparecidas no México aumentou para 73.201 sendo que a maioria — 71.678 — desapareceu desde que a violência ligada ao tráfico de estupefacientes se intensificou em 2006, indicaram as autoridades.

Segundo a Comissão Nacional de Buscas verificou-se um aumento de 10 mil desaparecidos desde o último relatório divulgado em janeiro do ano passado. A comissão acrescenta que 27.871 pessoas desapareceram desde que o atual governo tomou posse em 2018.

Nos primeiros seis meses do ano, 2.332 pessoas foram dadas como desaparecidas, menos 36,6% do que em igual período no ano passado em que foram registados 3.679 desaparecimentos entre janeiro e junho.

Desde que a atual Administração tomou posse, no Estado de Jalisco foram encontrados 1.682 cadáveres e 1.100 valas comuns a nível nacional. As valas onde são escondidos os corpos das vítimas são frequentes nas zonas rurais e, por vezes em subúrbios urbanos. O método é utilizado por grupos de crime organizado ligados ao tráfico de drogas e que enterram os cadáveres de membros rivais ou vítimas de sequestros.

Segundo o governo mexicano outros 1.523 cidadãos desapareceram entre 1964 e 2005 durante ações de contra insurgência.

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