Moçambique registou, nas últimas 24 horas, mais 62 casos de infeção pelo novo coronavírus, elevando o total para 1.330, mantendo os nove óbitos, anunciou esta quarta-feira o Ministério da Saúde.

Os casos novos hoje reportados incluem 60 indivíduos de nacionalidade moçambicana e dois indivíduos de nacionalidade indiana”, refere um comunicado do Ministério da Saúde de Moçambique.

Os novos casos foram registados nas províncias de Maputo (30), Cabo Delgado (11), Nampula (5), Tete (4), Sofala (2), Inhambane (3), Gaza (3) e cidade de Maputo (4).

Os casos, hoje reportados, encontram-se em isolamento domiciliar. Neste momento decorre o processo de mapeamento dos seus contactos”, acrescenta a nota.

Do total de casos registados em Moçambique, 1.195 são de transmissão local, 135 são importados, havendo sete internados, 375 recuperados e nove óbitos, indicam as autoridades de saúde.

A província de Nampula continua a registar o maior número de casos ativos, com 255 infeções, seguida de Cabo Delgado, com 224, todas do norte de Moçambique.

A cidade e província de Maputo seguem com 145 e 142 casos, respetivamente, enquanto as restantes sete províncias do país registam menos de 45 casos.

Moçambique já testou cumulativamente 42.551 pessoas suspeitas de terem contraído a Covid-19, das quais 22.437 foram colocadas em quarentena, das mais de 1,3 milhões rastreadas.

Um total de 2.306 continuam a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde.

Em África, há 13.797 mortos confirmados em mais de 625 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de infeções e de mortos (2.350 casos e 51 mortos), apesar de ter revisto em baixa os casos após vários dias sem atualizações, seguida da Guiné-Bissau (1.842 casos e 26 mortos), Cabo Verde (1.779 casos e 19 mortos), Moçambique (1.330 casos e nove mortos), São Tomé e Príncipe (736 casos e 14 mortos) e Angola (541 infetados e 26 mortos).

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo maior número de infetados e de mortos (mais de 1,92 milhões de casos e 74.133 óbitos), depois dos Estados Unidos da América.

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