O contador ficou nos 375 novos contágios. O que não se sabe, por enquanto, é em que concelhos de Portugal aconteceram as infeções, já que esse valor não foi atualizado no mais recente boletim da Direção Geral de Saúde. Certo é que é o número mais elevado de novas infeções dos últimos cinco dias e, por regiões, Lisboa e Vale do Tejo continuam a liderar — mais 288 novos casos, quase 77% do valor total. Em contrapartida, há quase dois meses, desde 24 de maio, que o país não via tantos doentes recuperarem em 24 horas. No total foram 560, quando em maio tinham sido 9.844 depois de uma alteração nos critérios. Para se ser considerado recuperado, passou a bastar ter um teste negativo, em vez de dois, para os doentes domiciliários. Nos hospitais, não houve alteração de critérios.

O boletim da DGS revela ainda que houve mais 8 vítimas mortais, todas elas de pacientes com mais de 80 anos — duas delas são do sexo masculino, seis do feminino. Três óbitos ocorreram na região Norte, três em Lisboa e Vale do Tejo, um no Centro e outro foi registado no Alentejo.

Números acumulados, há agora 47.426 casos confirmados em Portugal — 32.110 recuperados e 1.676 contágios que resultaram em morte. Assim, há atualmente 13.640 casos ativos no país.

Em relação aos casos suspeitos, há mais 2.342 do que na véspera, o que perfaz um acumulado de 411.293. Aguardam resultados 1.550 pessoas.

Região de Lisboa e Vale do Tejo com mais 288 novos casos

Olhando para as diferentes regiões, vê-se que Lisboa e Vale do Tejo continua a liderar a lista das zonas com maior número de casos, com um aumento de 288 novos contágios (mais 1,3%) em comparação com as 24 horas anteriores. O total acumulado está agora nos 23.296.

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Na região Norte, a segunda região mais afetada do país, contaram-se mais 31 novas infeções, um aumento residual de 0,2%. Situação semelhante é a da zona Centro onde a subida foi de 0,5%, o que corresponde a 22 novos casos.

Na zona Sul o aumento foi de 3,4%, com mais 25 novos contágios, e no Alentejo houve mais 10 doentes a acusar positivo, um aumento de 1,7%.

Sem alteração ficaram as regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

Menos entradas nos Cuidados Intensivos

Registaram-se ainda, segundo o boletim da DGS, mais 6 casos de internamentos (um aumento de 1,3%) e 68 entradas em Unidades de Cuidados Intensivos, o que significa que menos um doente do que na véspera entrou em estado crítico.

Estes novos dados colocam a taxa de letalidade do novo coronavírus em Portugal nos 3,53%, valor que permanece praticamente inalterado (ontem era de 3,55%).