A Espanha prestou esta quinta-feira homenagem às vítimas da pandemia de Covid-19 e aos funcionários do setor da saúde que arriscaram a sua vida durante a pandemia, numa cerimónia solene em Madrid.

Os familiares de uma centena de pessoas que morreram devido à a pandemia, representantes do pessoal sanitário, da polícia e outros trabalhadores de setores essenciais estiveram na cerimónia presidida pelo rei Felipe VI, que teve a seu lado a rainha Letizia e as suas duas filhas.

Estiveram ainda no pátio do Palácio Real de Madrid outros convidados oficiais, entre eles, os presidentes das comunidades autónomas espanholas, todos os ministros do executivo, funcionários da União Europeia e da Organização Mundial da Saúde.

Entre os convidados, com máscaras e sentados com uma distância social apropriada, estiveram ainda representantes de uma dúzia de organizações religiosas e também embaixadores de vários países, entre eles o de Portugal, tendo a cerimónia sido transmitida em direto na televisão e redes sociais.

Todos os partidos políticos estiveram presentes, exceto o Vox, de extrema-direita, que considerou a cerimónia como um ato de propaganda para desculpar as responsabilidades na gestão da pandemia da coligação governamental liderado pelo primeiro-ministro, Pedro Sánchez.

A Espanha registou até esta quinta-feira, segundo dados oficiais, 28.413 vítimas que morreram depois de ter dado positivo no teste da Covid-19, mas à números e relatos que indicam que o número pode ser muito superior.

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