O incêndio que deflagrou esta quinta-feira em Loureiro, em Oliveira de Azeméis, já se encontra em resolução, revelou fonte da Proteção Civil de Aveiro, acrescentando que o fogo atingiu uma viatura dos bombeiros, mas não há feridos a registar.

O fogo, cujo alerta foi dado às 10h50, atingiu um veículo de combate a incêndios da corporação dos Bombeiros Voluntários de Estarreja, disse a fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Aveiro. “As chamas chegaram à parte traseira do carro e causaram-lhe alguns estragos, mas foram rapidamente controladas pelos meios disponíveis noutra viatura próxima e não há nenhum ferido a registar”, disse.

Ainda segundo a mesma estrutura da Proteção Civil, nenhuma zona habitada esteve em risco durante o incêndio, que lavra numa zona rural de Loureiro, próxima dos municípios de Estarreja e Albergaria-a-Velha, ambos no distrito de Aveiro.

De acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, às 13h50, no combate ao incêndio, que já está em resolução, estavam envolvidos 140 operacionais, 43 veículos e quatro meios aéreos. No combate às chamas chegaram a estar envolvidos 149 operacionais e sete meios aéreos.

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Mais de uma centena de concelhos de 14 distritos de Portugal continental apresentam esta quinta-feira um risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Em risco máximo estão mais de 100 concelhos dos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Viseu, Aveiro, Guarda, Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Santarém, Portalegre e Faro.

Na quarta-feira, fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) disse à Lusa que todos os distritos de Portugal continental estão em estado de alerta especial laranja, o segundo mais grave de uma escala de quatro, devido ao elevado risco de incêndio rural.

O estado de alerta especial laranja, que determina o reforço da monitorização e o grau de prontidão do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), significa que o grau de risco é elevado e que se está numa “situação de perigo, com condições para a ocorrência de fenómenos invulgares que podem causar danos a pessoas e bens, colocando em causa a sua segurança”.

Segundo a ANEPC, estão previstos para os próximos dias uma subida gradual da temperatura máxima, noites tropicais, baixa humidade relativa do ar e vento fraco a moderado. No aviso à população, a ANEPC recorda que, até 30 setembro, é proibido fazer queimas e queimadas, usar fogareiros e grelhadores em todo o espaço rural, fumar ou fazer qualquer tipo de lume nos espaços florestais, lançar balões de mecha acesa e foguetes e fogo-de-artifício.

A Proteção Civil refere ainda que é proibido fumigar ou desinfestar apiários e usar motorroçadoras, corta-matos e destroçadores nos dias de risco máximo de incêndio.

Atualizado às 13h58