Macau deixou de ter qualquer caso ativo, depois do último paciente diagnosticado com Covid-19 ter recebido alta hospitalar esta sexta-feira, informaram as autoridades de saúde em conferência de imprensa.

Mais de 1.500 pessoas cumprem ainda uma quarentena obrigatória em hotéis, adiantaram as autoridades um dia depois de ter sido fechado o corredor especial entre Macau e o aeroporto internacional de Hong Kong, criado durante um mês sobretudo para permitir o regresso de residentes que ficaram retidos em outros territórios devido à pandemia. O transporte marítimo diário custou 45 milhões de patacas (490 mil euros), permitindo a entrada de 1.767 pessoas e a saída de outras 1.163, acrescentaram.

Os funcionários de casinos começaram a ser testados à Covid-19 esta quinta-feira, uma ação que se deverá estender a cerca de 50 mil trabalhadores do setor, avançaram ainda na mesma conferência de imprensa.

Um esforço das autoridades de saúde agora que foram aliviadas as restrições fronteiriças com a província de Guangdong, responsável pela maioria dos apostadores em Macau, e quando é expectável um aumento do número visitantes na capital mundial do jogo.

Macau foi dos primeiros territórios a identificar casos de Covid-19, antes do final de janeiro. O último, o 46.º, foi detetado a 25 de junho, quando já não havia registo de novos casos desde 9 de abril. O país não registou nenhuma morte relacionada com a doença e não identificou qualquer infetado entre os profissionais de saúde.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR