A Câmara de Anadia adjudicou na segunda-feira à empresa Nível 20 a requalificação do Quartel do Destacamento Territorial da GNR, investimento a rondar um milhão de euros e com um prazo de execução de 12 meses.

O arranque das obras está agora dependente do visto do Tribunal de Contas. A autarquia presidida por Teresa Cardoso está também a colaborar com a Administração Central para encontrar instalações provisórias para o corpo da GNR local, estando a ser estudada a hipótese de adaptação das instalações devolutas das Escolas 2,3 e Secundária.

“Há muito que o município de Anadia aguarda por esta intervenção de fundo, face às degradantes condições em que se encontra a sede do Destacamento e do Posto Territorial da GNR”, justificou a autarquia no momento da adjudicação.

A intervenção, avança a Câmara, “irá permitir uma melhoria inequívoca das condições de trabalho dos militares da GNR, promotora de um serviço público e contribuindo, ainda, de forma muito significativa, para a valorização das instalações adequadas ao desempenho da missão policial, tendo em vista a garantia da segurança e da tranquilidade dos munícipes”, refere o município.

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A requalificação decorre no âmbito do Contrato de Cooperação Interadministrativa, assinado, no dia 19 de fevereiro, em Anadia, entre o município, a Secretaria Geral da Administração Interna e a Guarda Nacional Republicana.

Os “projetos arquitetónicos de especialidade” de requalificação e ampliação do edifício, que é propriedade municipal, foram custeados pela Câmara de Anadia, de acordo com o programa funcional estabelecido pela GNR, num valor superior a vinte mil euros.

O edifício, onde em tempos funcionou uma penitenciária e mais tarde um jardim-de-infância, apresenta sinais de degradação devido à passagem do tempo e à utilização intensiva. Entre as obras e respetivo processo de acompanhamento e fiscalização, a Administração Central deverá investir um milhão de euros na requalificação deste Posto Territorial.

A remodelação implica uma reorganização de todo o espaço interior, com o objetivo de “criar uma maior funcionalidade dos serviços, tanto para os militares como para os cidadãos, inclusive para as pessoas com mobilidade condicionada”.

No rés-do-chão do edifício funcionarão os serviços do Posto Territorial e os serviços gerais do quartel, e o primeiro andar albergará as valências do Comando do Destacamento Territorial e o dormitório. Nas traseiras do edifício será construído um novo espaço de apoio, com garagens, áreas técnicas e arrecadações.