A GNR identificou, na segunda-feira à noite, duas mulheres por suspeitas de maus-tratos a animais de companhia em Valongo, no distrito do Porto, anunciou esta terça-feira a GNR.

Na sequência de uma denúncia de populares pela alegada prática deste crime, os militares deslocaram-se a duas residências particulares tendo, juntamente com o veterinário municipal de Valongo, confirmado a existência de vários animais de companhia com evidências de maus-tratos, referiu, em comunicado.

Nesse sentido, a GNR libertou um total de 15 cães e 11 gatos que, posteriormente, foram entregues ao cuidado de várias associações, sublinhou.

As suspeitas, de 43 e 71 anos, foram identificadas e os factos remetidos ao Tribunal Judicial de Santo Tirso, no Porto.

A identificação destas mulheres ocorre depois de, no fim de semana, um incêndio ter consumido dois canis ilegais no concelho de Santo Tirso onde morreram 73 animais.

Contudo, as duas mulheres agora identificadas “nada têm a ver com este caso” de Santo Tirso, tratando-se de outra situação, disse à Lusa fonte da GNR.

Depois do fogo do fim de semana, várias dezenas de pessoas concentraram-se na segunda-feira à noite junto a uma casa abandonada em Valongo, bem como junto a um canil em Paredes, com o objetivo de resgatar animais que diziam estar abandonados e em más condições sanitárias.

Estas acreditam que as instalações pertencem a familiares das proprietárias dos canis de Santo Tirso, que serão alvo de inquérito do Ministério Público, revelou à Lusa a Procuradoria-Geral da República.

O ministro da Administração Interna determinou já a abertura de um inquérito à atuação da GNR e da Proteção Civil no incêndio que atingiu no sábado dois canis ilegais no concelho de Santo Tirso.

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