A Câmara de Elvas (Portalegre) decidiu esta quarta-feira adjudicar a primeira fase das obras de recuperação, conservação e valorização do Aqueduto da Amoreira, classificado como Património Mundial pela UNESCO, informou o município.

A empreitada, num troço na zona do Rossio de São Francisco, foi adjudicada a uma empresa da especialidade por 1,4 milhões de euros.

Segundo a autarquia, as obras de recuperação do aqueduto deverão atingir, na globalidade, os dois milhões de euros.

Classificado como monumento nacional, o Aqueduto da Amoreira, que foi mandado construir por D. João III, em 1537, é um dos monumentos classificados, juntamente com as fortificações abaluartadas de Elvas, como Património Mundial, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em 2012.

O monumento, cuja inauguração ocorreu em 1622, conta com uma extensão de cerca de oito quilómetros e comporta diversas galerias, que numa primeira zona são subterrâneas e ao nível do terreno são formadas por quatro arcadas sobrepostas, apoiadas em pilares quadrangulares e fortalecidas por contrafortes semicirculares, perfazendo uma altura de 31 metros.

Na reunião de hoje, a autarquia adjudicou ainda a empreitada do Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia, nas instalações do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), antiga Estação de Melhoramento de Plantas, em Elvas, pelo valor de 894 mil euros.

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