A secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro, disse esta quinta-feira que o primeiro de quatro voos com 45 toneladas de ajuda humanitária para a Guiné-Bissau chega ao país na quinta-feira.

Este é o primeiro de quatro voos que vão ser realizados para a Guiné-Bissau no quadro de uma iniciativa muito interessante de pontes humanitárias para levarem ajuda que pode mitigar os efeitos da Covid-19″, disse Teresa Ribeiro, no aeroporto de Lisboa, onde assistiu ao início dos trabalhos de carregamento do material.

“O que nós temos aqui são 45 toneladas de ajuda humanitária de agências das Nações Unidas, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, da UNICEF, das fundações portuguesas Aga Khan e Calouste Gulbenkian e de um conjunto alargado de Organizações Não-Governamentais para o Desenvolvimento e queremos valorizar muito particularmente o facto de conseguirmos, através de uma parceria, entre a União Europeia e um Estado membro e as agências da ONU, fazermos uma aliança que nos permite rapidamente colocar ajuda humanitária nos países parceiros, quer da UE, quer de Portugal, neste caso”, disse a governante.

Na cerimónia, em que estiveram presentes o embaixador da Guiné-Bissau em Portugal, Hélder Vaz, e a representante da Comissão Europeia em Portugal, Sofia Colares Alves, a governante salientou que “através desta federação de recursos de diferentes entidades”, é possível contribuir “decisivamente para ajudar os países que estão a sofrer da Covid-19 e dos seus efeitos e que precisam de uma resposta para mitigar as consequências mais trágicas da pandemia”.

Além destes quatro voos que se realizam a partir de quinta-feira e até domingo, Teresa Ribeiro lembrou: “Já fizemos o mesmo para São Tomé e Príncipe nos mesmos moldes, o que permitiu levar, em 15 de maio, laboratórios de testes, uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e fizemos também um voo organizado pela ‘Team Europe’ para o Haiti, em que Portugal facilitou a utilização dos Açores para o trânsito do avião”.

Desde o início de maio, a UE já operou mais de 30 voos de ajuda humanitária “para zonas críticas em que as restrições aos transportes arriscavam aumentar as necessidades humanitárias ou gerar uma falta de material médico”, segundo a UE.

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