Desde 8 de junho que o número de pessoas internadas em unidades de cuidados intensivos (UCI) não era tão baixo. O boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado esta quarta-feira refere que, atualmente, estão 59 doentes em UCI devido à Covid-19 — o valor é o mais baixo desde há cerca de um mês e meio, quando 55 pessoas estavam nesta situação. Desde então, o número tinha estado acima dos 60.

O boletim revela ainda que, nas últimas 24 horas, registaram-se mais 252 casos de infeção (mais 0,5% do que no dia anterior, para um total de 49.150) e que morreram mais cinco pessoas, o que faz com que o número total de vítimas fatais pela Covid-19 seja agora de 1.702.

Estão dadas como recuperadas 33.999 pessoas, mais 230 do que no dia anterior. Há 439 pessoas internadas, das quais 59 estão nos cuidados intensivos, menos três face ao dia anterior. A taxa de letalidade desceu de 3,47% (percentagem que mantinha há três dias) para 3,46%.

Lisboa e Vale do Tejo concentra 85% dos novos casos

A região de Lisboa e Vale do Tejo tem mais 215 infetados com Covid-19 — o que representa 85% dos novos casos no país, um aumento face ao dia anterior –, para um total de 24.685. A região Norte, por sua vez, regista mais 18 casos, o Centro tem mais 12, o Sul conta mais quatro e o Alentejo mais três. Não há novos casos nos Açores e na Madeira, segundo o boletim.

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Das cinco mortes registadas nas últimas 24 horas devido à pandemia, a maioria (4) aconteceu em Lisboa e Vale do Tejo e uma na região Centro. Entre as vítimas mortais está um homem com entre 60 e 69 anos, e três homens e uma mulher com mais de 80 anos.

Dos novos casos registados, é a faixa etária entre os 40 e os 49 anos a mais afetada (com mais 48 casos), seguida pela faixa etária entre os 30 e os 39 anos (44) e entre 20 e 29 (42). Seguem-se os grupos entre os 10 e os 19 anos (24), entre os 50 e os 59 (23), os que têm até 9 anos (22) e os que têm entre 70 e 79 anos. Já 19 têm entre os 60 e os 69 anos. Apenas 7 têm mais de 80 anos e há uma pessoa cuja idade é desconhecida.

A DGS revela ainda que há mais 2.084 casos suspeitos (num total de 425.124 pessoas desde o início da pandemia) e 1.606 pessoas aguardam o resultado do teste. Há menos 37 pessoas em vigilância pelas autoridades de saúde (são 35.040).