O juiz Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou esta quinta-feira que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre uma notícia-crime apresentada contra o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, num caso sobre fake news.

Também foram citados no mesmo pedido dois filhos do chefe de Estado, o senador (membro da câmara alta do Congresso brasileiro) Flávio Bolsonaro e o deputado federal (membro da câmara baixa) Eduardo Bolsonaro.

O pedido de investigação envolve ações tomadas pela rede social Facebook que resultaram na remoção de dezenas de contas ligadas ao Partido Social Liberal (PSL), sigla que elegeu o Presidente brasileiro em 2018, e outras contas ligadas a gabinetes da família Bolsonaro nas redes sociais controladas pela mesma empresa.

O Facebook justificou a remoção destas contas alegando ter identificado perfis falsos ou que violavam as normas das empresas envolvidas.

A representação pedindo uma investigação foi feita pela deputada Perpétua Almeida, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), junto do STF.

Bolsonaro e estes seus dois filhos ainda não são formalmente investigados e agora, com o envio da notícia-crime, caberá ao procurador-geral indicar se um procedimento de investigação deverá ser aberto ou não.

A Procuradoria vai analisar se há elementos que justifiquem o pedido de abertura de uma apuração sobre estes factos.

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