O primeiro parque eólico flutuante da Europa, a 20 quilómetros de Viana do Castelo, começou a gerar energia e vai abastecer, por ano, cerca de 60 mil consumidores, poupando quase 1,1 milhões de toneladas de CO2, foi esta segunda-feira divulgado.

Em comunicado enviado esta segunda-feira às redações, a EDP adiantou que o WindFloat Atlantic “já está plenamente operacional e a fornecer energia limpa à rede elétrica de Portugal, depois de ter sido realizada com sucesso a ligação da última das três plataformas ao cabo de alimentação que percorre os 20 quilómetros de distância que separam o parque eólico flutuante da estação instalada em Viana do Castelo”.

Com a construção do parque eólico flutuante concluída, o “WindFloat Atlantic, que tem uma capacidade total instalada de 25 Megawatt (MW), é o primeiro parque eólico flutuante semi-submersível do mundo e irá gerar energia suficiente para abastecer o equivalente a 60.000 utilizadores por ano, poupando quase 1,1 milhões de toneladas de CO2”.

Confirma-se o êxito do projeto iniciado pelo consórcio Windplus há já uma década, garantindo o acesso aos melhores recursos eólicos em mar alto, até agora inacessíveis. O Windplus instalou e ligou três plataformas com êxito ? com 30 metros de altura e uma distância de 50 metros entre cada uma das suas colunas ? e que permitem albergar turbinas de 8,4 MW, as maiores do mundo jamais instaladas numa plataforma flutuante”, sustenta a nota.

Em causa está o Windfloat Atlantic (WFA), um projeto de uma central eólica ‘offshore’ (no mar), em Viana do Castelo, orçado em 125 milhões de euros, coordenado pela EDP, através da EDP Renováveis, e que integra o parceiro tecnológico Principle Power, a Repsol, a capital de risco Portugal Ventures e a metalúrgica A. Silva Matos.

O projeto é apoiado por entidades públicas e privadas e é financiado pela Comissão Europeia, pelo Governo português e pelo Banco Europeu de Investimento (BEI).

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