A empresa portuguesa Tekever indicou esta terça-feira que retomou a vigilância marítima em Itália com os seus ‘drones’, usados para monitorizar a imigração ilegal, após uma interrupção devido à pandemia da Covid-19.

Em comunicado, a empresa especialista no fabrico de veículos aéreos não tripulados (‘drones’) refere que as missões em Itália “foram recentemente retomadas ao serviço da Agência Europeia de Segurança Marítima”, após uma “interrupção de algumas semanas devido à pandemia”.

Os ‘drones’ da Tekever têm sido utilizados no Mar Mediterrâneo para monitorizar a imigração ilegal.

Parte de nossa missão é ajudar a detetar situações em que vidas podem ser salvas e fornecer às autoridades informações que podem impedir outras atividades ilegais”, afirmou o diretor-executivo da empresa, Ricardo Mendes, citado no comunicado.

Em 2017, a Tekever assinou um contrato de prestação de serviços com a Agência Europeia de Segurança Marítima, no valor de 77 milhões de euros, para garantir a vigilância marítima na Europa com tecnologia operada remotamente.

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As missões de vigilância marítima na Europa têm sido realizadas sobretudo em Portugal, Itália e Espanha, em parceria com as autoridades locais, e estendem-se à monitorização da poluição, da pesca ilegal e do tráfico de droga.

Em África e no Sudoeste Asiático, os ‘drones’ da Tekever têm sido utilizados na vigilância de incêndios florestais.

A empresa, fundada por ex-alunos do Instituto Superior Técnico, em Lisboa, opera em mais de 20 países e produz os seus veículos aéreos não tripulados em Portugal (Caldas da Rainha e Ponte de Sor) e no Reino Unido.