O presidente executivo do Novo Banco está disponível “para prestar todos os esclarecimentos no reinício dos trabalhos parlamentares como se disponibilizará em qualquer momento, até em agosto, se a Comissão de Orçamento e Finanças assim o pretender”.

Em comunicado, o segundo que faz, em reação à notícia sobre a venda de ativos imobiliários a desconto (face ao valor de balanço) a um fundo que foi financiado pelo próprio banco, a instituição liderada por António Ramalho, diz que só vai fazer o contraditório aos comentários até ser divulgada a auditoria em curso à gestão do Novo Banco e que deverá ser entregue até final desta semana.

No entanto, regista “sem classificar” os comentários sobre uma operação realizada e auditada em 2018 (pelo jornal Público) a escassos dias de ser concluída a auditoria especial sobre esse período e antes de ouvidos os respetivos intervenientes, com base num artigo de Jornal (o Público).

Marcelo Rebelo de Sousa lembra que auditoria ao Novo Banco deve estar concluída no final de julho

O Conselho de Administração lembra que “esteve, está e estará sempre disponível para prestar todos os esclarecimentos e garantir, no que lhe diz respeito, o cabal esclarecimento por quaisquer meios das dúvidas existentes, perante qualquer órgão de soberania”. Aliás, a comissão de orçamento e finanças chegou a aprovar uma audição a António Ramalho, na sequência da última polémica sobre a injeção de fundos públicos com destino ao banco em maio, mas não chegou a agendar a mesma.

E reafirma “que as operações realizadas sobre imóveis sempre o foram de acordo com os princípios de boa conduta e práticas bancárias adequadas e seguramente na estrita obediência da lei e dos contratos assinados em 2017, incluindo a gestão partilhada dos ativos protegidos que eventualmente podem gerar perdas a suportar pelo seu acionista Fundo de Resolução”.

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