O construtor automóvel francês Renault sofreu a maior perda líquida da sua história no primeiro semestre do ano, de 7,3 mil milhões de euros, anunciou esta quinta-feira a empresa.

Em comunicado, a Renault justificou as perdas com a crise sanitária e os resultados do parceiro japonês Nissan. A Nissan registou perdas de 4,8 mil milhões de euros, informou o fabricante francês, estimando que o impacto negativo da Covid-19 nas margens operacionais do grupo representou cerca de 1,8 mil milhões de euros.

O grupo, já em dificuldades antes da pandemia do novo coronavírus, tinha anunciado no final de maio a supressão de 15 mil postos de trabalho em todo o mundo, 4.600 dos quais em França, uma medida para reduzir custos em dois mil milhões de euros.

No início do ano, o fabricante automóvel francês anunciou as primeiras perdas na última década, ainda antes de a crise provocada pela pandemia da Covid-19 ter agravado a situação no setor. Ao contrário do que é habitual, o fabricante automóvel indicou que não faria qualquer previsão de resultados financeiros para 2020, tendo em conta as incertezas ligadas à pandemia de Covid-19.

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