São cerca de 12 mil os professores que em Portugal tem doenças que são consideradas de risco e que poderão ter de ser afastados no próximo ano letivo por causa do novo coronavírus, noticia a edição desta sexta-feira do Correio da Manhã. As contas foram feitas pela Fenprof, que estima que a situação venha a afetar todos os agrupamentos escolares e escolas não agrupadas do país.

Mário Nogueira adiantou ao Correio de Manhã que existem já “mais de sete mil” docentes “que estão em mobilidade devido a doenças incapacitantes, segundo números do Ministério da Educação, e outros que já estão em escolas perto das residências”. Segundo o secretário-geral da Fenprof, em causa estão doenças oncológicas, cardiovasculares, entre outras consideradas de risco.

“O que vamos ouvindo é que estes professores terão de meter baixa médica para não correrem riscos”, afirmou o dirigente sindical. “Mas levarão um corte nos rendimentos, o que fará com que muitos prefiram arriscar dar aulas.” Quando as aulas presenciais foram retomadas no final deste ano letivo, os professores que pertencem a grupos de risco tiveram falta justificada.

Para resolver o problema, a Fenprof propõe que os 12 mil professores sejam substituídos pelos que “estão a trabalhar nas escolas nas atividades de enriquecimento curricular”.

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