Pinto da Costa tem a certeza de que “se não fosse o Jorge Jesus, arranjavam outro pretexto” para afastarem a vitória do FC Porto no campeonato do espaço mediático.

Até podia ser “o incêndio da Covilhã ou a raposa que comeu as galinhas da capoeira em Alguidares de Baixo. Arranjam sempre notícias porque não há nas farmácias Rennie suficiente para tratar todos os que ficaram com azia”, afirmou o presidente portista em entrevista ao O Jogo e ao Jornal de Notícias. “Mas há uma coisa que ninguém nos tira que é o título”, conseguido, garante Pinto da Costa, graças ao trabalho contínuo da equipa, que não parou mesmo durante o período de confinamento.

O presidente do FC Porto tem agora os olhos postos na Taça de Portugal, que vai ser disputada este fim de semana contra o Benfica. “Poder fazer a dobradinha seria a cereja no topo do bolo depois de uma época difícil”, admitiu Pinto da Costa. Mas mesmo “sem dobradinha”, “vencer a Taça é sempre bom”, e o líder dos portistas está confiante para o jogo deste sábado: “Foi gizado um plano brilhante, é a palavra certa, para que a equipa aparecesse bem no recomeço do campeonato. Portanto, estou confiante para a Taça”.

Na entrevista a O Jogo e ao Jornal de Notícias, Pinto da Costa falou ainda de Iker Casilas que, apesar de já ter anunciado a sua saída do clube, recebeu das mãos dos colegas uma medalha de campeão. “Foi um gesto bonito dos colegas considerarem-no campeão. Continuamos a considerá-lo um dos nossos e ele considera-se também um dos nossos”, afirmou o presidente do FC Porto, acrescentando que Casilas faz questão de estar com o resto da equipa em Coimbra, onde a final da Taça será disputada.

Pinto da Costa considerou ainda que “Casillas foi um caso raro de adaptação imediata ao clube e à cidade. Esteve sempre presente com mensagens e incentivos aos colegas”.

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