Já morreram 30 pessoas afogadas em rios, estuários e barragens este ano, mais nove que em igual período do ano passado. A notícia é dada pelo Jornal de Notícias, que justifica o acréscimo com o aumento da procura do interior do país como destino de férias, decisão muitas vezes tomada como forma de fugir à pandemia.

O Observatório do Afogamento criado pela Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores (FEPONS) diz que de janeiro a junho deste ano registaram-se 21 afogamentos, todos eles em áreas não vigiadas. Só em julho, por exemplo, registaram-se mais nove óbitos deste género, valores que, todos somados, formam um aumento “preocupante” aos olhos de Alexandre Tadeia, presidente da FEPONS, consultado pelo JN, que considera que a mudança de comportamentos devido à pandemia poderá estar a contribuir para a situação.

“As pessoas fogem para o interior porque as piscinas não abriram e por julgarem que as praias marítimas terão maior lotação”, optando muitas vezes por praias sem vigilância. Desde o início do ano, a Autoridade Marítima Nacional registou dois salvamentos em praias fluviais vigiadas e três em praias não vigiadas.

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