O Presidente da República lamentou este sábado a morte do historiador Joaquim Veríssimo Serrão, recordando um “amigo de muitos anos”, que deixou “numerosos discípulos”.

“O Presidente da República apresenta condolências à família do professor doutor Joaquim Veríssimo Serrão, historiador, professor e académico ilustre, antigo Reitor da Universidade de Lisboa”, lê-se numa nota divulgada no ‘site’ da Presidência da República.

Na nota, Marcelo Rebelo de Sousa recorda ainda Joaquim Veríssimo Serrão, que morreu na sexta-feira, como um “amigo de muitos anos”, salientando que “deixou numerosos discípulos, em particular na Academia Portuguesa de História, de que foi presidente”.

O historiador Joaquim Veríssimo Serrão, de 95 anos, foi autor de uma vasta obra historiográfica.

O foco da investigação histórica de Veríssimo Serrão foi a participação dos humanistas portugueses na cultura europeia do século XVI, a história local, com particular atenção por Santarém, concelho de onde era natural, a formação do Brasil, a questão epistemológica da historiografia portuguesa, alguns personagens que se destacaram na vida política portuguesa nas últimas décadas do Antigo Regime (século XVIII) e o início do Liberalismo (século XIX).

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Nascido em Tremês, no Ribatejo, em 08 de julho de 1925, Joaquim Veríssimo Serrão licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra em 1948.

Desde 1975 até 2006 presidiu à Academia Portuguesa da História.

Joaquim Veríssimo Serrão foi sócio de mérito, membro honorário e correspondente de inúmeras sociedades científicas, portuguesas e estrangeiras, tendo recebido diferentes distinções, condecorações e prémios, bem como doutoramentos “honoris causa” por universidades francesas, espanholas e portuguesas.