Um deputado conservador britânico foi libertado sob fiança este domingo depois de ter sido preso por suspeita de violação. Apesar de ainda não se saber a identidade do acusado, o Sunday Times avança que a denuncia partiu de uma funcionária do Parlamento.

A BBC explica ainda que a Polícia Metropolitana está a analisar alegações associadas a quatro incidentes separados que terão ocorrido algures entre julho de 2019 e janeiro de 2020. O Partido Conservador classificou as alegações de “sérias”, mas admitiu que enquanto a investigação policial decorresse não iria afastar o suspeito em questão, podendo ele manter-se na Câmara dos Comuns a exercer. Esta decisão foi rapidamente classificada como sendo “chocante” pelos trabalhistas, através de declarações da ministra sombra da violência doméstica e da proteção, Jess Phillips, à Times Radio

Este caso foi exposto pela primeira vez  através do jornal Sunday Times. O jornal expôs a história da queixosa que alegava ter sido agredida pelo deputado que depois a obrigou a fazer sexo e a traumatizou de tal forma que teve de receber tratamento hospitalar.

“Na sexta-feira, 31 de julho, o Serviço Metropolitano de Polícia recebeu denúncias relacionadas com quatro incidentes que envolviam alegações de crimes sexuais e agressão”, comentou com a BBC, via comunicado, a polícia. “Esses crimes teriam ocorrido em Westminster, Lambeth e Hackney entre julho de 2019 e janeiro de 2020”, reforçavam.

A BBC dá conta de relatos que dizem que o Partido Conservador já estava ciente destas alegações e terá até conversado com a alegada vítima — apenas não sabiam a magnitude das alegações.

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