A requalificação do santuário do Cabo Espichel vai finalmente seguir para concurso público e no prazo máximo de cinco anos nasce ali uma unidade hoteleira que mudará a face deste local histórico situado no Parque Natural da Arrábida e pertencente ao concelho de Sesimbra.
A Assembleia Municipal de Sesimbra, em reunião extraordinária realizada na sexta-feira, autorizou a Câmara a delegar no Turismo de Portugal a realização de um concurso público internacional para concessão da ala norte e de metade da ala sul do santuário do Cabo Espichel, ao abrigo do programa governamental Revive. Isto significa que as antigas hospedarias do século XVIII ali existentes, e que hoje estão praticamente ao abandono, serão concedidas a uma entidade turística privada, portuguesa ou não, para que as recupere e transforme em unidade hoteleira, disse ao Observador o presidente da Câmara de Sesimbra, Francisco Jesus (eleito pela CDU). O terreiro central continuará a ser utilizado para atividades religiosas e pontualmente para atividades consideradas de âmbito cultural.
O concurso deve ser lançado “durante o mês de setembro”, data que o autarca disse ter-lhe sido transmitida pelo Turismo de Portugal. A empresa vencedora terá um prazo de cinco anos para fazer as obras e iniciar a atividade. A concessão tem a duração de 52 anos e a renda a pagar é de pelo menos 15 mil euros anuais, valor que resulta de um estudo de viabilidade económica encomendado pela autarquia, justificou Francisco Jesus.
Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.