As duas vitórias a abrir a fase de grupos na Taça dos Libertadores foram um bom momento, a derrota nos quartos do Campeonato Paulista acabou por precipitar algo que há muito já se falava na imprensa brasileira: depois da estreia oficial no final de janeiro pelo Santos, e com 15 jogos disputados, Jesualdo Ferreira foi demitido.

“A direção do Santos comunica que Jesualdo Ferreira não é mais treinador da equipe profissional. O clube agradece o extremo profissionalismo do técnico durante o tempo em que esteve no comando do Peixe e deseja sorte na continuidade de sua carreira. Os auxiliares Rui Águas, Antonio Oliveira, Daniel Gonçalves e Pedro Bouças, e o preparador José Pedro Pinto, também não seguem no Santos”, anunciou o clube em comunicado.

A decisão foi tomada esta quarta-feira, após uma reunião entre os dirigentes do Santos e a equipa técnica liderada pelo português. William Thomas, diretor do futebol dos paulista e grande responsável da contratação de Jesualdo Ferreira, continuou a defender a permanência do português no cargo mas a eliminação frente ao Ponte Preta nos quartos do Campeonato estadual funcionou como gora de água para a Direção do clube. Assim, a saída deu-se com apenas 15 encontros realizados, onde conseguiu seis vitórias, quatro empates e cinco derrotas. Desde o regresso das competições depois da pandemia, e em três partidas realizadas, o Santos não conseguiu ganhar.

De acordo com o Globoesporte, a demissão de Jesualdo Ferreira gerou reações distintas entre adeptos, entre quem considera que o português não teve o tempo suficiente para consolidar o trabalho que estava a ser feito (e a forma como se processou a saída) e quem considerou a saída como algo natural, apontando-se Cuca como provável sucessor. No entanto, o principal alvo tem sido o próprio presidente do clube, José Carlos Peres.

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