Lewis Hamilton tem uma relação especial com a Mercedes, ou não disputasse o Campeonato do Mundo de Fórmula 1, onde tudo indica que poderá conquistar o seu sétimo título de campeão mundial, a defender as cores do fabricante de Estugarda. Aproveitando essa ligação profissional, coube ao piloto britânico fazer as honras da apresentação do Mercedes-AMG One, que deverá começar a ser entregue aos clientes em breve, depois de um (considerável) atraso para adaptar o motor de F1 às exigências ambientais impostas aos veículos que circulam na via pública. Além do hiperdesportivo, Hamilton foi também o protagonista na campanha de lançamento do AMG GT. Pelo que agora, sem grandes surpresas, surge a preparar o terreno para a chegada do segundo modelo eléctrico de nova geração da Mercedes, o EQS.

Está previsto que a berlina eléctrica, que pode ser considerada a versão a bateria do Classe S, chegue ao mercado propondo uma autonomia na ordem dos 700 km. Um valor de respeito, prometido pelo próprio CEO da Daimler, Ola Källenius.

Num curto vídeo divulgado nas redes sociais, Hamilton surge ao volante de um protótipo completamente funcional do EQS, e assume que se deixou de “preconceitos” no que toca à transição da indústria automóvel para a mobilidade eléctrica. A estrela de F1 é do tempo dos carros a gasolina e reconhece ter dito que nunca o apanhariam a conduzir um veículo eléctrico. Mas esse era o Hamilton do passado. O “novo” Hamilton converteu-se: tem um Mercedes EQC, que tomou o lugar de um Maybach, e um Smart eléctrico que diz adorar conduzir.

O ás do volante defende que a sustentabilidade é o futuro e a única maneira de salvar o planeta. Mas vai ser preciso esperar um pouco mais para perceber que trunfos irá esgrimir o futuro EQS para cativar clientes interessados no virtuosismo das zero emissões.

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