A Câmara Municipal de Oeiras garante “estar a reforçar o policiamento” para evitar que utentes usem bicicletas no Passeio Marítimo de Oeiras – algo que já causou acidentes no passado, levando a que fosse aplicada uma proibição para a maior parte das horas do dia. Mas essa proibição não tem sido respeitada – incluindo por bicicletas a motor em horas de muita afluência e ao fim de semana, quando não há polícias suficientes para fazer as escalas de fiscalização.

A Câmara Municipal de Oeiras tem como prioridade a segurança de todos os munícipes e está já a reforçar o policiamento no Passeio Marítimo de Oeiras, numa estreita colaboração entre a Policia Municipal de Oeiras (PM) e outras forças de segurança pública“, respondeu fonte oficial da Câmara Municipal de Oeiras, questionada pelo Observador em relação ao que estava a ser feito para evitar a circulação de utentes em bicicleta num passeio marítimo que tem várias esquinas sem visibilidade.

Bicicleta a motor fotografada no sábado, 1 de agosto, no Passeio Marítimo de Oeiras. DR

Esta é uma questão polémica em Oeiras, que causa muita divisão entre os munícipes, mas existe uma proibição da circulação em bicicleta no Passeio Marítimo, que vai da zona de Paço de Arcos até à fronteira com Cascais (Carcavelos). É proibida a circulação em bicicleta (exceto por parte de crianças com idade até aos 8 anos) entre abril e outubro entre as 9h e as 20h; entre novembro e março é proibido circular aos fins de semana entre as 10h e as 17h.

A fonte oficial da Câmara Municipal liderada por Isaltino Morais garante que “a Policia Municipal de Oeiras (PM) fiscaliza ativamente o passeio marítimo de Oeiras, quer através de ciclo patrulha, quer por elementos apeados, apoiada pela Polícia de Segurança Pública, de forma diária e contínua”. Mas um contacto do Observador à polícia municipal revelou que não existem meios humanos suficientes para que essa fiscalização seja feita ao fim de semana – precisamente quando existe maior afluência de pessoas e, portanto, o risco de acidentes é maior.

A Câmara garante que “em resultado destas ações de fiscalização, para além da atuação pedagógica e dissuasora que é realizada pelos agentes da PM no cumprimento da sua missão, têm sido elaborados autos de notícia por contraordenação a quem incumpre as regras de utilização daquele espaço”. Ainda assim, a autarquia garante que “vai continuar a acompanhar a situação, de forma a garantir a segurança dos cidadãos”.

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