Esta segunda-feira, no Manchester United-Copenhaga da final eight da Liga Europa, um jogador português era o grande destaque de uma das equipas. E não falamos de Bruno Fernandes. José Carlos Rodrigues, mais conhecido por Zeca, é o capitão do Copenhaga, a grande figura da equipa dinamarquesa que nunca tinha chegado tão longe numa competição europeia e um nome muitas vezes esquecido entre as dezenas de portugueses que jogam em ligas menos periféricas. Aos 31 anos, depois de ter começado a carreira no Casa Pia e de ter tido sucesso principalmente na Grécia e no Panathinaikos, o português naturalizado grego está a viver a melhor temporada de sempre.

E no final de setembro, em entrevista ao programa “Nem Tudo o Que Vai à Rede é Bola” da Rádio Observador, Zeca recordava o primeiro impacto que sentiu quando chegou à Dinamarca, em 2017: as bicicletas. “Custou-me um pouco quando vim porque era inverno, vinha de um país com sol e calor para a Dinamarca. Mas agora já estou habituado, já não é um grande problema. É um país mais organizado, um país cheio de bicicletas, que era uma coisa a que não estava habituado (…) O que mais estranhei foi a forma como as pessoas se tratam, não se vê muita conversa na rua, são só as pessoas a passarem de bicicleta umas pelas outras e a voltarem para casa”, contou, há quase um ano, o médio português que esta segunda-feira defrontava o Manchester United em Colónia, nos quartos de final da Liga Europa.

A semana, de V (os Vieiras) a Z (de Zenha e Zeca)

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.