aqui lhe falámos do Mercedes EQS, uma berlina topo de gama, similar ao Classe S, mas animada por motores eléctricos alimentados por baterias. Além do luxo e requinte a bordo, como se espera do topo de gama da marca alemã, surpreendeu ainda a autonomia anunciada pelo fabricante, que aponta para 700 km, segundo o método WLTP. O que implica o recurso a baterias mais sofisticadas do que as que existem actualmente no mercado.

Em vez de desenvolver e produzir as suas próprias baterias, a Mercedes preferiu associar-se à CATL, fabricante chinês que há pelo menos dois anos que anda a prometer baterias sólidas e acumuladores com uma densidade energética superior a 300 Wh, quando as melhores se ficam pelos 250 Wh (caso da Tesla). Porém, ainda se aguarda o início de produção de tão esperada tecnologia.

Mas a CATL tem-se tornado incontornável, pois além de já fornecer a VW e os Tesla fabricados na China, a marca oriental tem também uma fábrica a ser instalada na Alemanha, com o objectivo de fornecer os fabricantes locais. Deverá ser destas instalações que as baterias para o EQS deverão sair.

“Pretendemos liderar na tecnologias das baterias, pelo que estamos a combinar a nossa investigação e desenvolvimento com a da CATL”, afirmou Markus Schäfer, membro da administração da Daimler. Segundo ele, este acordo vai permitir “acelerar a transformação da Mercedes rumo à neutralidade carbónica, com a CATL a assegurar as necessidades de baterias para a gama EQ nos próximos anos”. A CATL será um dos principais fornecedores dos construtores europeus, alemães e não só.

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