A companhia aérea brasileira Azul lançou na terça-feira uma nova subsidiária para o mercado de voos regionais, denominada Azul Conecta, que pretende chegar a 200 cidades nos próximos anos.

A Azul Conecta, que inicia a operação em 36 destinos brasileiros, é fruto da compra da companhia TwoFlex, concretizada em maio, por 123 milhões de reais (19,4 milhões de euros).

A frota da nova transportadora é composta por 17 aeronaves modelo “Cesna Gran Caravan”, com capacidade para nove passageiros. Dos 17 aparelhos, três são exclusivamente para carga.

“Acreditamos muito na aviação sub-regional, no atendimento das cidades que hoje não conseguiríamos fazer com a frota que temos. Essa versatilidade de frota ajuda muito a atender esses mercados menores”, disse à imprensa o vice-presidente técnico operacional da Azul, Flávio Costa, durante a cerimónia de lançamento da nova companhia aérea, em Jundiaí, no estado de São Paulo.

O presidente da Azul, John Rodgerson, mostrou-se otimista em relação à crise que o mundo atravessa, afirmando que o Brasil precisa de olhar para o futuro.

“Sei que todos estão tristes com tudo o que está a acontecer no mundo, mas isso vai acabar e precisamos olhar para o futuro e em como o Brasil vai crescer. Com essas aeronaves vamos transformar o país mais uma vez, chegar a mais 200 destinos”, declarou.

Também o secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, sublinhou a importância da aviação regional para o país, uma das prioridades da Secretaria que lidera.

“O Brasil tem mais de cinco mil municípios e tem grandes dificuldades em conexão aérea. No sudeste, com os melhores terminais brasileiros, isso não é tão sentido, mas há cidades da Amazónia, no centro-oeste e no nordeste que não tem infraestrutura para aeronaves de médio e grande portes, e sabemos que chegar com esses modelos que a Azul Conecta opera é fundamental para o desenvolvimento do país”, afirmou Glanzmann, citado pela imprensa local.

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